segunda-feira, 13 de junho de 2011

Teoria da "vitimização": nem sempre o outro é o culpado


Acabo de conhecer o blog uma nova amiga, a Adriane Lorenzon, e ela escreve uma crônica sobre Melindres, vitimizações e afins.
Muito legal como ela abre o olho da gente, pra pararmos de achar que são sempre os outros que estão errados.

Ela começa assim:

"Tenho observado, há algum tempo, o quanto as pessoas se ofendem à toa. Geralmente, trata-se de miudezas. Exemplo: uma olhada recebida por alguém, em que o possível examinador, na realidade, está divagando absorto e, sem querer, deteve a visão, por um instante, na pobre “vítima”. A criatura “coitadinha” dá um jeito de entender que aquele olhar “quis dizer” isso e aquilo e cria um universo paralelo de achismos e compreensões equivocadas"
..." Gasta-se muita energia. A propósito, muita gente vive como se fosse sempre a vítima e precisasse se defender, atacando. Daí surgiu uma espécie de hipótese/doença, a “teoria da vitimização” ou o “complexo de coitadinhos”. Conheço vítimas do governo, da burguesia, das dietas, do professor, do médico, da amiga... até dos meus escritos. Uma coisa é a pessoa ser vítima, em alguma situação específica. Outra, bem diferente, é jogar sua raiva para o mundo pelas suas frustrações e descontentamentos e o tempo todo se colocar no posto do prejudicado, no altar da imolação. Onde está a autoria dos seus passos?"
..."É tempo de o “complexo de coitadinhos” ou a “teoria da vitimização” cederem espaço para a prática da responsabilidade sobre nossas escolhas, ação embasada no livre-arbítrio consciente. Chega de colocar a culpa no outro. Liberte-o! A causa dos sucessos e fracassos que apresentamos no curriculum vitae está somente em nós. Leia a íntegra no blog Driloren Para Maiores

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