quinta-feira, 19 de maio de 2011

Surdos fazem protesto em Brasília e pedem educação especial, em Libras


Imagine entrar em uma escola onde você não entende a língua falada pelos professores e pelos alunos. Uma classe onde você é o único estrangeiro, mas sem a ajuda de tradutor. Você conseguiria compreender o que é ensinado? Teria o mesmo rendimento dos outros alunos?  Ou se sentiria um estranho no ninho?
Esse é o drama de milhares de estudantes surdos brasileiros.
Eles querem do governo federal um modelo especial de educação para deficientes auditivos, com escolas especiais e professores que falem a lingua de sinais, a Libras, mas o Ministério da Educação resiste e defende que os surdos continuem em escolas regulares, junto com alunos que escutam normalmente, mas isolados do aprendizado.
E olha que um estudo da Usp já comprovou que os deficientes auditivos aprendem mais e melhor com professores e amigos que falam a língua deles.
Para serem ouvidos, os surdos programaram duas passeatas/manifestações aqui em Brasília: a primeira foi hoje em frente ao MEC. A segunda será amanhã às 8 da manhã no Museu Nacional de Brasília.
Esta grande discussão mereceu reportagem no Bom Dia Brasil, da Globo.
"Alunos que falam em silêncio". Assim definiu muito bem a experiente e competentíssima repórter Sandra Passarinho, que fez a matéria. Reveja:


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