quarta-feira, 28 de abril de 2010

STJ mantém adoção de crianças por mães gays e abre precendente

Aos poucos a justiça vai consertando as besteiras impostas desde o tempo da santa inquisição pelo homem e pela igreja. Qual é o problema de uma criança ser adotada por pais gays? Medo que eles transem com seus filhos? Que bobagem! Homossexual gosta de adulto. Quem procura criança para transar é pedófilo.  Esse sim é doente e bandido. Ou será que o medo é de que as crianças virem gays também, como os pais/mães? Outra besteira. Homossexual nasce homossexual. Tanto que ninguém é educado para ser gay, e o mundo tem 10 por cento da população homossexual.

Preconceitos à parte, o STJ fez um belo trabalho nesta terça-feira, 27 de abril. Por unanimidade a 4a.Turma manteve a adoação de duas crianças por um casal de mulheres do Rio Grande do Sul. Adoção que passou por duas instâncias da justiça gaúcha, mas foi barrada pelo ministério público do RS. Uma das mulheres tinha adotado as crianças. A parceira dela, com quem vive há 12 anos, e tem melhor poder aquisitivo, quis também adotar as crianças para estender a elas direitos como plano de saúde e pensão, em caso de morte ou separação do casal gay. Você acredita que o Ministério Público gaúcho foi contra e recorreu? Mas perdeu, e perdeu feio. Agora a decisão do STJ abre precedente para que outros casais homossexuais consigam na justiça o mesmo direito de adotar crianças. Que bom! E olha que tem um bocado de crianças precisando de um lar. E um outro bocado de casais gays querendo ter filhos. Que tudo seja rápido, para abreviar o sofrimento de quem sonha com o direito básico de ter uma família.

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