domingo, 24 de julho de 2011

A ida da Diva Rebelde traz um alerta: quantas Amys ainda vamos perder para as drogas?


A tragédia anunciada da cantora e compositora Amy WineHouse, encontrada morta ontem em seu apartamento em Londres, aos 27 anos, me deixou profundamente triste. Eu que torci tanto pra ela dar a volta por cima e se recuperar...
A partida táo cedo faz refletir quantas Amys, Hendrixs, Janis, Morrisons e Cobains ainda vamos perder para as drogas? Todos morreram aos 27 anos com os mesmos problemas.
Aclamada com o "a voz do século 21", Amy engordava as estatísticas dos milhões de dependentes de álcool e drogas no mundo. Gente que além do problema social e familiar que causa, cai num buraco profundo: põe as drogas à frente das paixões, das amizades, da profissão, da família, da própria vida.
Não diferente dos outros dependentes químicos, Amy enterrou seus valores, sua autoestima, seu incrível dom musical.. "Nao sou muito importante, ou coisa assim, entende? Sou só uma artista que teve muita sorte", dizia  mas a gente sabe que ela era muito mais que isso..."Nao achava cantar algo extraordinario. Achava que poderia ser garçonete ou dona de casa".
E foi dependência química, que ironicamente, a fez escrever seu maior sucesso: Rehab, onde contava a briga da família que a mandou para a reabilitação e ela disse no, no no...
"Faço muita coisa boba. Não me importo muito. Não ligo para o que faço quando não trabalho. Quero me divertir " "Pra mim sucesso é poder ver e aproveitar coisas diferentes", disse anos atrás..
Incontrolável, ela não gostava de receber ordens.0
Era muito emocional. Amy lançou seu primeiro album em 2003, e se consagrou no segundo,  Frank, composto porque se deu mal em uma paixão. Simples assim pra ela:. "Eu só queria fazer música que fosse emocional e que as pessoas gostassem de ouvir e se conectar.". " Pra cantar bem tenho que pensar como me senti. No final quase sempre estou a beira das lagrimas. ". 
A branca com linda voz de negra faria poucos 28 anos dia 14 de setembro. Mas "escolheu" pelo estilo de vida que tinha, que morreria aos 27. Ela mesma já tinha dito isso de "brincadeira".
" A vida é curta. Aproveitem pois a é vida curta. Cometi muitos erros. Digo que não me arrependo, ou me desculpo, mas nao é verdade"
Termino esse post com 3 músicas inesquecíveis.
You know I.m no Good, ao vivo. Onde ela avisa que é uma encrenca.



Rehab, seu maior sucesso, ao vivo.



E Love is a loosing game. Uma canção antiga, que ela imortalizou com uma releitura fantástica, característica, de Amy WineHouse. Aqui sem maquiagens, um acústico com voz, violão, emoção e fotos dela.
Voce vai fazer falta menina! Que pena!



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