Outros, se deixarem, só acordam na hora do almoço. Há quem justifique que "está com o sono atrasado", mas isso não impede piadinhas e broncas da família.
Pra essa galera boa de cama, temnos uma boa notícia: cientistas comprovam que o dorminhoco não é vagabundo.
O pesquisador e especialista em sono da Unifesp, Luciano Ribeiro Jr., explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que o fator social e a educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono, em diferentes graus, e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.
E o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, o distúrbio é acentuado, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência. Detalhes na Revista Galileu.
Eu sou o próprio exemplo pra essa pesquisa.
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