O Rock vive!

Ele sobreviveu a tudo nesses 50 e tantos anos. Às guerras, à ditadura, e aos modismos empurrados pelas gravadoras. Sobreviveu e até hoje é cultuado por coroas, jovens, adolescentes e crianças. Nunca vou esquecer da minha filha, com apenas 1 ano, babando e catando do jeito dela, Bohemian Rhapsody, do Queen, assistindo a velha fita de VHS em frente à tv.. Como bem disse a Léla, uma grande amiga/jornalista/rockeira/paulista, "nossos filhos foram ninados ouvindo Rock´n Roll".
E é claro que "nossos ídolos ainda são os mesmos", como disse Belchior. Também, surgiu nos últimos 20 anos algo que se compare ao Pink Floyd, Queen, Genesis, Deep Purple, Beatles, Rolling Stones, Elvis, Hendrix, Janis, The Doors, Black Sabbath,  Rush, ACDC, Iron Maden, Kiss, Metallica, Guns, U2, Nirvana... ?? Duvido.
Torço que ainda apareça um movimento bacana pras novas gerações. Até lá filmes e desenhos, como Lillo & Stich, que mostra uma menininha apaixonada por Elvis, vão recuperando e trazendo nossos ídolos para essa e para as próximas galerinhas.

Este é um trecho da reportagem bacana da revista Superintenressante, sobre a história do Rock, que "estaria" completando hoje, 13 de julho,.56 anos.
"Segundo historiadores, o marco zero do rock teria acontecido em julho de 1954, quando um caminhoneiro chamado Elvis Presley entrou no Sun Studios, em Memphis, e gravou “That’s Allright Mamma”. Vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock. Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Desde o fim dos anos 40, “rock’n’roll” era usado em letras de música como sinônimo de “dançar” ou “fazer amor”. Em 1952, o radialista Alan Freed – que depois viria a reivindicar a criação do termo – batizou seu programa de Moondog’s Rock and Roll Party. Se não criou o rock’n’roll, Elvis ao menos pode ser considerado o mensageiro que apresentou o rock ao mundo. Era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. “Eu agradeço a Deus por Elvis Presley”, disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. “Ele abriu as portas para muitos de nós.”
Vamos matar saudades, então?
Rock, viva!!!!