sexta-feira, 21 de maio de 2010

Economista vive 18 meses sem dinheiro e diz que foi feliz

Parece mentira, mas o economista britânico acima conseguiu sobreviver durante 1 ano e meio longe do dinheiro, e consequentemente da vida maluca e do capitalismo, que nos escraviza. Sem estresse, sem conta bancária, sem contas, sem dívidas, sem engarrafamentos e sem ter que trabalhar no que não gosta, nem com chefe chato.


Mark Boyle, de 29 anos, simplesmente resolveu viver sem dinheiro. Sem um centavo no bolso, ele improvisou espaço pra morar, num trailler que ganhou. Trabalhou apenas 3 dias por semana em troca de uma área de terra, para estacionar a "casa" e plantar legumes e verduras para a subsistência. E sobreviveu!! Cozinhou em fogão de lata, à lenha, com comida da floresta. A eletricidade vinda de painéis solares. O chuveiro de água quente vinha de um saco coberto de preto, que esquenta sob o sol. O banheiro ele construiu um séptico, do lado de fora do trailer, com um biombo de madeira para ter privacidade.Com o tempo livre o economista maluco (ou não?) escreveu um livro e criou um site. No livro, que será lançado no mês que vem, chamado The Moneyless Man, ou O Homem Sem Dinheiro, ele conta sua experiência de vida, e diz que nunca foi tão feliz e saudável. O único problema foi conviver em sociedade sem dinheiro.
Já no site Just For The Love of It , ou Só por Amor, na tradução, ele promove a troca de serviços e empréstimo de objetos e ferramentas, pela simples "bondade". Antes que você pergunte, o economista sem dinheiro tem acesso à internet de banda larga em troca de serviços em uma fazenda próxima. Mark começou sua experiência sem dinheiro em novembro de 2008, para chamar a atenção contra o excesso de consumo e desperdício na sociedade ocidental. E disse à BBC: "Não espero que ninguém vá ao extremo do que fiz neste ano, mas temos questões como o ponto sem retorno das mudanças climáticas chegando, e acredito que temos que levar essas coisas a sério." "Então, use menos recursos, use menos dinheiro e um pouco mais de comunidade. Essa, provavelmente, é a mensagem que eu daria." Mais detalhes na BBC Brasil. 

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