segunda-feira, 19 de abril de 2010

A corrente do bem, na sua porta

Encontrei amigos neste fim de semana que não assistiram o filme A Corrente do Bem - Pay it Farward - lançado em 2000, com esse menino fantástico que também fez o Sexto Sentido, Haley Joel Osment. Pra eles que não conhecem e pra gente que já viu e revisitou, vale relembrar aqui como como foi o início da conta que o garoto fez para melhorar o mundo. "Vou ajudá-las,  mas tem que ser algo bem grande, que elas não possam fazer sozinhas. Então eu faço por elas e elas fazem para tres pessoas...
Lembrando dessa ajuda, deixo aqui um abraço ao Rodrigo, que empregou na semana passada em seu comércio um rapaz de 23 anos, pai de família, que antes fazia bicos como jardineiro pra sustentar mulher e dois filhos pequenos. Um trabalho terceirizado, sem carteira assinada, que lhe rendia apenas 1 salário mínimo por mês, mas ao qual ele se dedicava e apegava com toda força física. Com o horário comercial tomado pela enxada e os cuidados com os jardins dos outros, o jovem pai via secarem as pequenas flores que tinha em sua casa. Patinava na alimentação delas e nas finanças da família. Sonhava com um emprego fichado, direitos trabalhistas, e voltar aos estudos, que largou no primeiro colegial quando a primeira gravidez levou o casal de namorados adolescentes à vida adulta do casamento. Mas ele não tinha tempo, nem exergava o caminho pra alavancar a própria vida. Até que o dono de uma das casas que ele cuidava como jardineiro, conversando, descobriu essa história e decidiu ajudar. Lembrando do filme A Corrente do Bem, ele percebeu que não adiantaria apenas fazer o curriculo do rapaz e distribuir pela internet. Tinha que fazer algo "bem grande, que elas não possam fazer sozinhas." O dono da casa procurou então o comércio das proximidades onde morava. Saiu perguntando quem precisava de um rapaz com aquele perfil. Felizmente ele encontrou uma operadora de caixa de supermercado que sabia. Ela disse que o comerciante da loja de materiais de construção do prédio ao lado estava precisando. O dono da casa não perdeu tempo. Levou o curriculo do jardineiro até a loja. Contou a história para o comerciante e pediu para que desse uma chance ao rapaz. Eram as pessoas certas, no lugar certo, na hora certa. O rapaz começou a trabalhar no dia seguinte, logo após a entrevista. Ganhou o emprego fichado, com chances de crescer. O gerente da loja ganhou um funcionário honesto e dedicado. O dono da casa perdeu um jardineiro, mas ganhou dois amigos.

2 comentários:

  1. Que legal Rinaldo! Isso é que é ser solidário. Ajudar ao próximo é um ato de Amor, é fazer o bem a si mesmo. Um abraço para vc e a família. Boa semana.

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  2. Se cada um fizer a sua parte, imagine Luciane, quanta gente será ajudada?

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