Imagine comprar um carro similar ao Corolla por R$ 39.900, como este acima, o Cielo, da Chery. Ou um SUV como Tiggo, por R$ 51.900.
Ou um carro popular completo por R$ 22.900, no caso o QQ, também da Chery, em foto abaixo.
O QQ, cuja pronúncia é quiu-quiu, tem o preço acima com motor mil, ar-condicionado, airbag duplo, freios ABS, sensor de obstáculos traseiros, direção hidráulica, trio elétrico, faróis de neblina, rádio/CD/MP3 com USB, alarme e keyless.
Os preços tentadores são da indústria automobilística chinesa, que já está aportando por aqui e mostrou seu poder de fogo no salão do automóvel.
A Effa é outra indústria chinesa interessada no mercado brasileiro. O compacto M100, outro concorrente do Mille, custará R$ 25.380 já com ar, direção elétrica, vidros e travas elétricos, rádio/CD/MP3. A produção é supervisionada pela japonesa Suzuki na fábrica de Jingdezhen.
Já a montadora Zhongtai, lançou o carro menor, mais econômico e barato do mundo, o Alto JNJ7082. Ele custa 18,8 mil de yuans, o que possibilita que mais de 80% dos chineses comprem um carro.
Tem ainda a Lifan Mottors, com seu 320, acima, modelo que remete ao Mini Cooper. O hatch custa R$ 29.800 com motor mil, ABS, airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rádio/CD/MP3 e rodas de liga leve. A empresa também tem o 620, no estilo do Corolla.
Já a Effa traz a ULC Van, veja abaixo. É uma van para passageiros com motor 1.0, por R$ 26.480. Mais barata que a Towner, que custa R$ 29.376, transporta oito passageiros.
Se a concorrência chinesa der certo, vai forçar a indústria nacional a baixar seus valores, o que é pra lá de saudável. É claro que os carros estão sendo metralhados pela concorrência. Já falaram de tudo contra eles. Mas também falaram muito mal da Fiat quando ela chegou ao Brasil, lembra?
O tempo dirá. E os chineses não são de brincadeira.
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