sábado, 3 de outubro de 2009

Lula: os choros de felicidade do presidente



Eu já perdi a conta de quantas vezes o Lula chorou. E o duro é que quando vejo, não consigo segurar as lágrimas também . O choro de ontem, veja aqui , quando o brasil venceu a corrida para sediar as olimpíadas de 2016, apareceu nos principais jornais e telejornais do mundo inteiro. veja aqui . Lula é assim, um brasileiro de origem humilde, que teve uma vida sofrida na pobreza nordestina. Mas as amarguras que viveu não o transformaram em homem frio e amargo, ao contrário. Lula é um "cara" sensível que não consegue esconder a emoção e chora como criança a cada presente novo que ganha.


É impossível esquecer a cena do choro de 14 de dezembro de 2002, em rede nacional, quando Lula foi diplomado no TSE e desabafou com a voz embargada:  "Eu, que durante tantas vezes fui criticado por não ter um diploma de nível superior, recebo agora o meu primeiro diploma: o de presidente da República do meu país." E soltou o choro engasgado. Foram fortes as palavras e a carga de emoção que tomou conta da cerimônia exibida em rede nacional e reapresentada nos telejornais. Pena eu não ter encontrado na internet as imagens da transmissão de tv da época pra gente rever aqui. Aquele foi o choro mais emocionante do presidente.


Lula prometeu que não ia chorar quando foi diplomado pela segunda vez no TSE em 2006, mas não encontrou força para cumprir a promessa. Chorou de novo e agradeceu ao povo pela reeleição leia aqui. As lágrimas desceram dias depois em jantar de confraternização com ministros no fim de ano leia aqui . Lula também chorou em 2005, quando lembrou Getúlio Vargas e inaugurou trecho recuperado da rodovia Transamazônica leia aqui.


Outro choro? Foi este ano em um congresso da Une quando falava do programa luz para todos, que tirou milhares de pessoas na escuridão em áreas carentes do interior do Brasil. E Lula deve ter chorado outras tantas vezes longe dos flahses e das luzes da TV. Talvez seja essa sensibilidade explícita que o mantenha no alto patamar com 80 por cento de aprovação popular e longe da imagem desgastada do PT, como analisou hoje uma professora na academia onde malho. E não me venha com maldades dizer que é efeito da cachaça.

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